Capítulo I
Resta-nos pouco da história que aconteceu em volta de um simples osso. Foi uma daquelas epidemias mentais, que vão tão rápido quanto se apagam. Logo, mesmo então sendo esta uma daquelas histórias que começam pelo meio, teremos que ir até o seu começo: a origem dele.
Um animal raro morava nas planícies de um velho continente. Ele tinha pernas muito longas e, por causa delas, foi caçado até sua extinção total. Dele, então, só restaram os tão venerados ossos. Certa vez, então, um grupo de pessoas sem muita importância, roubou alguns ossos pequenos e levou até um continente distante.
Após chegarem até ele, foram recebidos com grandes aplausos pelos nativos. "Vejam como ele é grande!" diziam. Era mais do que claro que eram impressionáveis, já que não havia muitos ossos grandes naquele lugar. Aos poucos, várias pessoas foram se reunindo em volta dele, e o osso virou um negócio.
Naquele momento, começa esta história.
Capítulo II
No princípio, o osso era governado por B. Ele era muito rígido e dono-da-verdade, ou pelo menos gostava de parecer assim. Para poder ver o osso, cobrava altas taxas. Obrigava também as pessoas á falarem bem dele, e recompensava os "melhores" faladores. Também falava muito em processar - mas a verdade é que não havia tribunal ou lei naquele lugar, ou qualquer manifestação decente de civilidade.
Assim passava o tempo, até K chegar no continente. Ele era um sujeito muito incoveniente para B, porém muito popular entre os Amigos do Osso ( Como B gostava de chamá-los ). Ele era do tipo de pessoa que não ligava pra o osso - e insistia em demonstrar isso. Começou á incomodar B e seus vassalos, mas era tarde demais. Um dia, por exemplo, foi abordado por B:
" Nem pense em voltar aqui mais!"
" Ah,é? Quem vai me impedir?"
" Um monte dos Amigos!"
" Rá! Disso eu duvido." - (e então virou as costas).
Ultraje não era esta afirmação - ele tinha razões para duvidar. Era tão simpático que havia conquistado a confiança de todos os habitantes do local. Quando B o expulsava, os Amigos o ajudavam á se esconder entre eles novamente. Sempre havia uma roupa á disposição, uma máscara ou uma festa cheia em qual K pudesse entrar.
Raivoso e irado, B então resolveu procurar um sábio para jogar uma maldição em K ( Aquele povo era muito tolo, na época ).
"Ridyab Ragnevah... Uhn..." Repetia o sábio, Um mantra.
"Ah! Não há saída! Ridyab Ragnevah! ( gritou ) " Assim, Nada restou á B senão sair do local, inconformado com o acesso de fúria do sábio. Mal sabia que algo realmente havia acontecido. Neste capítulo acaba esta assinatura - no próximo, há outra fase por vir.
By Morozesk
Ventura - Moderador XTibia
, zuera tá muito legal...
