Mane De Rook e os Pergaminhos de Fogo
Rapidamente corria pela longa caverna. Por mais que tentasse fugir não conseguia. Não encontrava o que procurava. A iluminação era pouca, mas seus ágios olhos podiam Enxergar no escuro.
Seu escudo já estava quase todo destruído, seu braço já começava a arder. Mais uma vez olhava para traz para ver se a fera estava perto. A alguns metros de distancia, o Demônio ainda tacava bolas de fogo em sua direção.
Mais uma vez, correndo, olhava para frente, tentando achar algo.
Um pouco mais para frente, outro Demônio. Agora tinha problema em dobro. Rapidamente encontra um caminho para a direita, antes de onde o Segundo Demônio estava.
Correu ainda mais rápido e passou correndo na frente do Demônio e virando a direita, porem, o Demônio dessa vez rasgou fortemente seu braço, fazendo gotas de sangue pingarem no chão ao longo que corria.
Ora tropeçava, ora esbarrava em uma pedra, mas não parava de correr. Não dava pra atacar os Demônios, era fraco de mais para isso. Sua espada vibrava pedindo para atacar, mas sabia que não podia.
Ainda olhando em sua frente, viu uma forte luz que incendiaram seus olhos, os quais ardiam fortemente. Não podia ser o final da caverna, afinal, seria loucura uma final logo ali.
Logo que a luz tomou conta de sua visão, notou que era uma tocha presa na parede em sua frente. Estava preso, não tinha mais pra onde correr. Escutava os passos fortes dos Demônios se aproximando cada vez mais. O que podia fazer? Dessa vez tinha que atacar.
Sua espada ainda vibrando em sua mão, o encheu de coragem. Iria morrer, já sabia, mas com honra.
Logo ao ver os dois Demônios em sua frente, preparou-se para atacar. Antes que isso fosse possível, uma rajada de raio, divide os Demônios dele, criando uma parede evitando suas passagem.
Ao ver mais uma vez, cada Demônio era atacado por uma grande bola de magia negra. A conhecida sd.
Rapidamente, os dois deitaram no chão mostrando o devido heróico que havia salvado sua vida.
- Mane, você veio - afirmou Couto ao notar quem estava em sua frente.
Capitulo I: A Chegada
Já era de manhã e o Mane abria os olhos. Couto estava com seus pés na água pensativo, com uma vara de pescar em sua mão, tentando arrumar algo para comer, enquanto Amber ainda dirigia a jangada atentamente.
Já havia se passado três dias, desde sua partida de Rookgaard. Mane, sentindo sua barriga roncar, foi ao encontro do Couto para ver se havia pescado algo.
- Bom dia Couto, dormiu bem? - Perguntou Mane a Couto, enquanto pegava um dos peixes que havia na cesta.
- Não preguei os olhos essa noite. Pensava no meu pai. Não deu tempo nem de me despedir dele. Eu não posso acreditar que aqueles minotauros o matou. Queria falar só mais uma vez com ele - Afirmou Couto triste, sem tirar os olhos da água.
- Não fique assim, ok? Vamos lá, a vida continua, seu pai estaria orgulhoso de você agora, não acha? - Afirma Mane, com um peixe na mão, tentando o consolar.
- Tem razão. - Afirma o Couto olhando para frente com coragem. - Independentemente do problema vou enfrentar. Não irei decepcioná-lo jamais.
- Assim que se fala - Disse o Mane com sua boca cheia de peixe, o qual acabara de dar uma mordida.
A jangada, lentamente flutua em direção oposta ao sol. O Céu limpo dava uma boa impressão de que tudo iria bem. Porem realmente era só uma impressão. O tempo se fecha rapidamente, nuvens cobrem o sol, um vento forte assopra forte, movimentando a água e a jangada fortemente.
- O que está acontecendo? - Pergunta Mane assustado.
- Estamos prestes a entrar em uma tempestade. Isso é mal! Eu me guiava pelo sol, agora não sei mais o caminho. - Afirma Amber preocupada. - Teremos que nos segurar forte até a chuva passar!
- Eu não acredito... Você só pode estar brincando. - Antes que Couto terminar-se de falar, um barulho grande de um trovão, surge, e logo depois começa a cair pequenas gotas de água do céu a terra.
- Esse não é o problema maior. É nestas tempestades que eles saem das águas para pegar os aventureiros que estão de viajem.
- Eles quem? - Pergunta o Mane em um tom alto, já que o barulho dos trovões atrapalhava a comunicação.
- Os monstros marinhos!!! - Logo ao dizer isso, mais um trovão surge e começam a cair fortes gotas de chuva do céu, desta vez em grande quantidade. Uma imensa tempestade havia começado.
Todos seguraram em uma madeira presa na jangada próxima à vela. A jangada é fortemente jogada para um lado e para o outro, muitas vezes ameaçando virar-se ou quebrar-se. Amber estava segura, afinal, quem construiu este barco, foram magos muito poderosos, deviam ter jogado alguma magia para essa ocasião.
Infelizmente, estava errada, e a jangada foi jogada por uma onda para o alto, a fazendo virar e arremessar o Mane e os outros para a água. Ficaram inconscientes e estavam submersos
Eram agora presas fáceis para os monstros marinhos.
Porem a Alma de Opim, que estava no Mane, evitava que os monstros marinhos os atacassem.
Após algum tempo, Mane acorda em uma praia. Procura o Couto e a Amber em uma visão rápida em sua frente, na borda da praia. Após levantar-se, ouve um ruído atrás dele. Eram mulheres chamadas Valquirias. Três delas aparecem com lanças na mão e jogam em direção ao Mane, o qual os dibla rapidamente e saca sua espada da fúria. Após isso ataca violentamente as Valquirias, fazendo elas deitarem.
Após observar a sua volta, percebeu que se encontrava exatamente onde queria... Em Carlin!
A cidade estava situada a sua esquerda, conhecia bem aquele lugar, pois já havia lido em livros. O tempo já estava bom novamente, céu limpo e sol forte. Árvores e algumas fogueiras apagadas em sua frente. Foi para o norte e depois para o oeste, seguindo para a cidade. Estava esgotado, devia ter engolido muita água, alem de sua roupa esta toda rasgada.
Após entrar na cidade, se dirige ao Centro, em um lugar onde as pessoas guardam seus objetos (onde iremos chamar deportador). Seu pai e André deviam estar o esperando ali.
Ainda estava preocupado com Couto e Amber. O que havia acontecido com eles? Estariam vivos?
Indo em direção a cidade, da de cara com um homem. Observa que seu rosto esta marcado por uma caveira branca. Lembrou que leu sobre isso em rook. Quando alguém mata uma pessoa, ela é marcada com uma caveira branca em seu rosto, e quando mata mais de 3, uma caveira vermelha, sendo considerado assassino.
- Passa tudo ai colega, se não quer morrer! - Afirmou o rapaz colocando seu grande machado no pescoço do Mane, o qual não dava muita importância. - Não me ouviu? Passe logo ou vou te matar!
- Esse cara ta te amolando meu filho? - Disse o Pai do Mane, logo atrás do homem que atacava o Mane - Devo pedir para que abaixe o machado senhor!
- Vai ter que me obrigar otário! Não percebe que é mais fraco do que eu? Vocês são inferiores. Podem vir os dois em cima de mim que os matarei!
- Vai sonhando - diz o Mane, o qual, rapidamente diz as palavras. - Exevo flam hur!
Conhecida como magia antiga, exevo flam hur, era muito utilizada pelos dragões, onde se consiste em uma rajada de fogo na direção onde aponta. Mane, o acertou bem em cheio, o deixando muito machucado.
- Como um verme como você pode fazer isto? Podia ter certeza de que você era mais fraco do que eu. Olhe o seu estado. Como alguém tão forte pode estar tão arrebentado? - Afirma o homem no chão, observando o estado do Mane e logo em seguida olhando para o seu pai. - Acho que fiz cálculos errados. Não me matem, por favor!
- Por que gastaríamos tempo matando você? Você não merece nem morrer! - Afirma o Pai do Mane.
Em seguida, o Mane e seu Pai vão em direção ao deportador.
- Finalmente chegou meu filho. Eu, André e Couto estávamos o esperando. Amber já pegou o caminho de volta para Rookgaar. Estávamos preocupados com você, você sumiu por um dia. - Afirma o Pai do Mane olhando atentamente para o filho, enquanto percebe seu estado.
- Nossa, fiquei inconsciente por muito tempo... Que bom que os outros estão bem! - Afirma o Mane.
- A sim, claro... Achamos mais coisas sobre os Guardiões Sagrados. Venha, vamos te mostrar. Vamos até a casa que eu comprei. Fica perto do deportador. - Afirma o Pai do Mane.
Então, ambos seguiram para a casa do Pai do Mane e ver o que haviam encontrado sobre os Guardiões Sagrados.
Capitulo II: O Bracelete de Ouro
Ainda indo em caminho do deportador, o Pai do Mane observa um homem com um pergaminho em sua mão, saído da cidade. O homem estava de capuz da cor marrom, não era possível ver seu rosto. O pergaminho brilhava em sua mão.
Ao passar do deportador e chegar em sua casa, logo viram André e Couto na porta os esperando.
-Demoraram em... - afirmou o Couto ao ver eles chegando. - Fiquei preocupado com você mane!
-Pois é, tava inconsciente e tivemos problemas com um rapaz ai. Mas isso não importa, não é? O que vocês sabem sobre os guardiões sagrados?
-Entre, vamos te mostrar - falou André dando passagem para dentro da casa.
Ao entrar, mane observou a decoração da casa. Havia moveis em todo lugar e um sofá bem confortável. Era bem diferente da sua ex-casa em rookgaard. Tinha três quartos, um banheiro e uma varanda. Caminhando a um quarto, retiram, de uma estante ao lado de uma cama, um livro marrom bem grosso. André mostrou ao mane e pediu para o mesmo ler.
Ao abrir, viu que o livro possuía apenas uma pagina, sendo sua capa muito grossa. Mane começou a ler as pequenas palavras que estavam escritas com letras de ouro.
“Sei que não devia escrever isso, mas nossos planos falharam. Três pergaminhos de fogo foram encontrados. Nossa cidade foi invadida e apenas um pergaminho foi protegido. Esta situada na cidade de Carlin muito bem escondido. Sei que monstros virão para buscá-los, e provavelmente não conseguiremos o proteger. Por isso escrevi isto. Caso o pergaminho de fogo ainda esteja guardado, apenas peço que o proteja. Se tiver sido roubado, o mundo jamais ficara em paz. Aqueles pergaminhos são a porta para libertar os Guardiões Sagrados já aprisionados.
Assinado: Shanksomaru”
- Quem é Shanksomaru? – Perguntou mane.
- Não fazemos a mínima idéia. Temos que procurar saber sobre ele. – Disse André
- Espere, essa capa me parece ser oca. Porque não tentamos a quebrar? Deve possuir algo dentro. – Após falar isso, sacou sua espada da fúria e com um simples gesto de agilidade, jogou o livro para cima e cortou a capa pela metade, o que não foi possível por ter algo mais duro que sua espada dentro da capa.
- Aha! Vejam isso. Vejamos o que tem aqui dentro... – Disse o Mane tirando o que tinha lá dentro.
Havia um bilhete escrito “Livro dos Demônios, 1856”, uma chave e um bracelete que parecia ser bem duro já que foi capaz de evitar o corte da espada da fúria do mane. Liam atentamente o nome escrito no bilhete, jamais ouviram falar desse livro. A chave era vermelha e possuía forma de uma cabeça de um Demônio, com dois chifres na parte superior, olhos na parte onde se segura a chave e, a parte que provavelmente colocaria na fechadura, uma boca bem afiada. O bracelete era de ouro, estava sujo e parecia antigo. Devia ser desse tal de Shanksomaru. Tinham que encontrar agora o Livro dos Demônios, provavelmente devia dizer algo importante. O pai do mane se recordava do homem que saia da cidade com um pergaminho, mas ignorou essa alternativa, já como Carlin não sofria invasão há anos.
Sairam assim em busca do livro. Foram na biblioteca e ficaram procurando sobre Shanksomaru e o Livro dos Demônios. Já estava anoitecendo, mane e seus amigos ficaram a tarde inteira procurando o livro, mas não o encontravam. Mane foi se deitar e observava o bracelete. Resolveu o polir com um pano. Foi ate uma gaveta em um armário um pouco à direita e retirou de lá um pano. Molhou na água e começou a passar no bracelete. Esfregava para não deixar nenhuma mancha no mesmo. Após limpo, mane voltou a sua cama com o bracelete. Como se algo os atraíssem, Mane colocou o bracelete em seu pulso. O bracelete parecia bilhar e a cabeça do mane começou a doer. Sentiu uma dor em todo seu corpo como se pegasse chama. O bracelete brilhava mais ainda. Ninguém aparecia, como se o tempo parasse, seu relógio não contava mais os minutos, seus olhos começavam a arder, tudo começava a ficar escuro. Sentia um brilho inevitável e quente sobre sua volta toda, como se tivesse entrado em um vulcão. Parecia flutuar, já não sentia mais nada.
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Iniciando a segunda aventura do Mane de Rook, "Mane De Rook E Os Pergaminhos de Fogo", tentei melhorar em alguns aspectos da forma de como escrever, como podem ter percebido. Acho que consegui melhorar minha escrita, mas vamos ver...
Na realidade, tava pra sair o proximo Roleplaying final do ano, nas ferias, mas como em literatura tamo voltando na materia, texto narrativo (estavamos no literario), precisava treinar pra redação de amanha, então começei criando a segunda aventura do Mane.
Espero que gostem do primeiro capitulo e quero ver comentarios a respeito em.
Caso não tenha lido o primeiro Roleplaying do Mane de Rook, procure nessa seção que encontrara: "Mane de Rook e o Misterio da Caverna Perdida".
Abraços.